sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Bolo para o final de semana!

Chegando o final de semana, nada melhor do que um bolo saboroso! Hoje sugiro uma receita muito gostosa e, creio eu, saudável!
 
Bolo de Aveia e Banana
 
3 xícaras de aveia em flocos
4 colheres de fermento em pó
1 xícara de farinha de trigo
5 bananas grandes
2 xícaras de açúcar mascavo
½ xícara de óleo
2 ovos inteiros
1 xícara de passas
1 xícara de nozes picadas
 
Bata no liquidificador as bananas, o açúcar mascavo, o óleo e os ovos.
Misture a aveia em flocos, o fermento e a farinha de trigo.
Acrescente as passas e as nozes picadas.
 
 
 
 
Leve ao forno médio por em torno de 45 min. Enfeite à gosto e sirva!
 
 
Espero que gostem!
Bom apetite e bom final de semana!
 
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"A Menina que Roubava Livros" e "O Menino do Pijama Listrado"


São vários os livros que retratam os terríveis anos do holocausto. Os livros que falo neste post retratam a vida de dois jovens – de diferentes maneiras, durante aqueles anos. O primeiro é de uma menina que sabia dos horrores que estavam acontecendo e que se salvou através dos livros. O segundo é de um menino totalmente ingênuo que não tinha ideia de nada do que estava acontecendo. São histórias que tem como pano de fundo a segunda grande guerra. Apesar da lembrança dessa parte horrenda da história mundial, recomendo esses livros. São emocionantes e surpreendentes!

"A Menina que Roubava Livros" (de Markus Zusak) conta a história de Liesel Meminger que encontrou a morte três vezes. Desde o início da vida de Liesel, em Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro” (roubado do rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve - foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria nos anos seguintes). Foram estes livros que nortearam a vida de Liesel enquanto a Alemanha era transformada diariamente pela guerra.
Apesar dos horrores da guerra que são narrados no livro, é emocionante perceber a “sede” de conhecimentos que lhe rendeu um propósito: salvar-se e ajudar os outros.
É lindo ver que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, sobretudo num período em que a vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Além disso, ela ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto.


“O Menino do Pijama Listrado" (de John Boyne) é uma história sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um drama terrível e inimaginável. Na trama, Bruno um garoto de nove anos, não sabe nada sobre a guerra, o holocausto e a solução final dada aos judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida diretamente no conflito. 
Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar. Da janela de seu quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. 
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. 
Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai e as pessoas que usam o pijama listrado. Porém, o final é completamente diverso do que imaginamos durante a trama... é surpreendente e triste, mas nos deixa lições.

Boa leitura!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

“Sirvam nossas façanhas de modelo à toda terra”



A Semana Farroupilha é um o evento festivo mais importante do Estado do Rio Grande do Sul, que se comemora de 14 a 20 de setembro (feriado estadual) com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha.

O evento lembra o começo da Revolução Farroupilha, a mais longa revolução do Brasil, que durou 10 anos e que resultou na declaração de independência do Estado do Rio Grande do Sul, dando origem à República do Piratini, que durou cerca de sete anos.


A Revolução foi iniciada devido à indignação do povo gaúcho em relação aos altos impostos cobrados pelo Império sobre inúmeros produtos, principalmente do charque. A revolução foi tão grande e os ânimos tão acirrados, frente à tributação do Império, que se almejou a formação de uma república independente, separando o Rio Grande do Sul do resto do Brasil. É considerada a maior rebelião armada do continente americano.


A independência do Rio Grande não era a intenção dos Farroupilhas, visto que o descontentamento com o Império antecedia à separação de Portugal e a luta era em relação aos altos impostos cobrados dos produtos gaúchos. A República sul-rio-grandense foi proclamada somente um ano após da Revolução e dela resultou o lema de sua bandeira “Liberdade, Igualdade, Humanidade”, que sintetiza as madrugadas e noites mal dormidas, pelos quais passou o gaúcho na preservação dos destinos de nossa Pátria.

Nessa Revolução (1835 a 1845) não houveram vencedores e nem vencidos, houve o Acordo de Paz de Poncho Verde, em Dom Pedrito, que beneficiou as duas partes.


A Semana Farroupilha é uma festa cívica que surgiu quando oito jovens, entre os dias 07 e 20 de Setembro de 1947, no Colégio Júlio de Castilhos em Porto Alegre, realizaram a primeira “Ronda Crioula”. Estes jovens retiraram uma centelha de chama da Pátria, à meia-noite do dia 07 de Setembro, a colocaram em um candeeiro e saíram em desfile pelas ruas de Porto Alegre carregando aquela fagulha e realizaram a primeira guarda de honra da “Chama Crioula”.


A Semana Farroupilha tem por objetivo promover atividades culturais que aumentam o conhecimento das tradições gaúchas como hospitalidade, coragem, nativismo, apego aos usos e costumes e o cavalheirismo.


O Rio Grande do Sul é um estado onde seu povo é lutador, tem orgulho, valoriza muito a sua história, tem muita garra e coragem.


Viva o Povo Gaúcho! Viva o Rio Grande do Sul!