segunda-feira, 10 de março de 2014

“Sobre homens e lagostas”, Elizabeth Gilbert.


Ao me deparar com esse livro, a princípio o título não me fascinou, mas o li pela autora que é aquela que escreveu o brilhante “Comer, rezar e amar” – que eu li até em italiano! Então, ao ler a sinopse, pensei que seria uma leitura fascinante e envolvente...

O livro trata da história de Ruth, uma mulher que abre mão da fortuna da mãe para se tornar uma caçadora de lagostas em um pequeno arquipélago com seu pai - na verdade esse 'abrir mão' seria na verdade uma libertação, ao meu ver. Ela pretende seguir o pai na profissão de pescador e termina por se apaixonar por um aspirante a "lagosteiro" residente no território adversário.

O livro narra a vontade de Ruth em mudar a mentalidade dos habitantes das ilhas e fazer com que seu amor e seu trabalho com a pescaria de lagostas sejam aceitos pelos moradores, mas essa narrativa não é nada empolgante... Na verdade achei chata e sem entusiasmo. Não é aquele livro que se pode sentir o envolvimento e o comprometimento da personagem com seus ideais.

Sinceramente, achei o livro "enrolado", com diálogos longos e sem propósito. Não há momentos eletrizantes, nem aqueles que nos fazem sentir que fazemos parte da história... O livro tem 340 páginas, mas a história não tem aquele brilho que eu esperava ao ler essa autora... Na verdade a parte interessante da obra, o desenrolar da história (finalmente), acontece depois da metade do livro. Fiquei um tanto frustrada com o livro e entendi o motivo desse livro, sendo o primeiro de Elizabeth Gilbert, não ter ‘decolado’: não tem aquele entusiasmo e eloquência que nos prende e nos fascina (como aconteceu com “Comer, rezar e amar” - pelo menos pra mim, não teve).

Enfim, vale pela leitura, mas a história e o enredo ficaram aquém das minhas expectativas, pois eu esperava entusiasmo e mais envolvimento de Ruth com seu propósito – o que na narrativa ficou bem ‘morno’ e sem emoção.

Espero que você tenha uma opinião diferente da minha, mas infelizmente o livro não me cativou. Boa leitura!

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Pois é, Sil! Acho que temos o dever de falar a verdade, né? Prefiro falar que não gostei e os motivos, do que fazer de conta que gostei e mentir pra quem lê o blog! Bjos e obrigada por participar no blog!

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