Ao
me deparar com esse livro, a princípio o título não me fascinou, mas o li pela
autora que é aquela que escreveu o brilhante “Comer, rezar e amar” – que eu li
até em italiano! Então, ao ler a sinopse, pensei que seria uma leitura
fascinante e envolvente...
O livro trata da história de Ruth, uma mulher
que abre mão da fortuna da mãe para se tornar uma caçadora de lagostas em um
pequeno arquipélago com seu pai - na verdade esse 'abrir mão' seria na verdade uma libertação, ao meu ver. Ela pretende seguir o pai na profissão
de pescador e termina por se apaixonar por um aspirante a "lagosteiro"
residente no território adversário.
O livro narra a vontade de Ruth em mudar a mentalidade
dos habitantes das ilhas e fazer com que seu amor e seu trabalho com a pescaria
de lagostas sejam aceitos pelos moradores, mas essa narrativa não é nada
empolgante... Na verdade achei chata e sem entusiasmo. Não é aquele livro que
se pode sentir o envolvimento e o comprometimento da personagem com seus ideais.
Sinceramente, achei o livro "enrolado", com diálogos longos e sem propósito. Não há momentos
eletrizantes, nem aqueles que nos fazem sentir que fazemos parte da história...
O livro tem 340 páginas, mas a história não tem aquele brilho que eu esperava
ao ler essa autora... Na verdade a parte interessante da obra, o desenrolar da
história (finalmente), acontece depois da metade do livro. Fiquei um tanto
frustrada com o livro e entendi o motivo desse livro, sendo o primeiro de
Elizabeth Gilbert, não ter ‘decolado’: não tem aquele entusiasmo e eloquência que
nos prende e nos fascina (como aconteceu com “Comer, rezar e amar” - pelo menos pra mim, não teve).
Enfim,
vale pela leitura, mas a história e o enredo ficaram aquém das minhas
expectativas, pois eu esperava entusiasmo e mais envolvimento de Ruth com seu propósito – o que
na narrativa ficou bem ‘morno’ e sem emoção.
Espero
que você tenha uma opinião diferente da minha, mas infelizmente o livro não me
cativou. Boa leitura!
Valeu a dica!
ResponderExcluirPois é, Sil! Acho que temos o dever de falar a verdade, né? Prefiro falar que não gostei e os motivos, do que fazer de conta que gostei e mentir pra quem lê o blog! Bjos e obrigada por participar no blog!
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